[vc_row show_full_width=”1″ padding_setting=”1″ desktop_padding=”no-padding”][vc_column][vc_column_text]Tudo, quando carregado de emoção, verdade e boa intenção, tende a dar certo. Um projeto social, uma empresa, um grupo de apoio. A emoção tem que estar em cada movimento feito na direção do objetivo desse projeto, empresa ou grupo. Claro que também tem que ter estratégia e planejamento. Mas estratégia nenhuma, seja ela de marketing, orçamentária ou de vendas (todas elas importantes, sim) vai substituir a emoção.
A emoção deveria ser o combustível de qualquer negócio ou projeto. As pessoas são movidas a sentimentos e usar isso a favor não é manipulá-las, pelo contrário. A partir do momento que colocamos emoção no que fazemos, nos colocamos mais no lugar do outro. Nos forçamos a sentir como ele, exercitamos a empatia, entendemos o que ele quer e precisa.
Juntos Pelo Rosa: um case feito com o coração
O mês de outubro é época de conscientização, de luzes cor de rosa, grandes campanhas informativas, fitinhas e camisetas estampadas. Quando a diretoria da CDL Palhoça, cliente da Qing há dois anos, trouxe a pauta do outubro rosa para a reunião de início de ano, lá em 2017, levantamos talvez a questão mais importante na hora de definir estratégia em cima de uma pauta social: qual vai ser o real o impacto dessa ação?
Lançamos o questionamento e a equipe da CDL logo decidiu que, além de conscientizar sobre a prevenção ao câncer de mama, era preciso criar algo mais tangível, que revertesse e impactasse diretamente a vida das pessoas. Iluminar a fachada do prédio era frio demais para o que queríamos, era preciso mais sentimento naquela ação. Então a Karen Quadros, secretária executiva da CDL Palhoça, trouxe a ideia. Começamos a sentir, deixamos a emoção tocar, além da estratégia de marketing. Nos colocamos no lugar das mulheres que já se conscientizaram sobre a importância da prevenção, mas que esperavam na fila do SUS do município para realizar os exames.
Em 2017 foi lançada a campanha #JuntosPeloRosa com o objetivo não só de conscientizar, mas também de arrecadar valores para a compra de exames preventivos contra o câncer de mama. Através de um café colonial completo, descontraído e cheio de brindes, organizado pela entidade com a ajuda de associados e parceiros, e da venda de camisetas exclusivas da campanha, a CDL Palhoça arrecadou no primeiro ano da ação exames suficientes para zerar a fila de espera por exames de mamografia do SUS do município.
Em 2018 o valor da ação, arrecadado com venda de camisetas e ingressos para o café colonial, conseguiu comprar 68 exames de ultrassom de mama. Em 2019 o valor arrecadado superou e o número de exames de ultrassonografia adquiridos foi de 101. E sendo a CDL Palhoça uma organização associativista, com parceiros e associados de diversas áreas de atuação, não fica difícil encontrar opções de clínicas que realizam esses exames e fazer os orçamentos.
Com simples ideias é possível fazer muito, mas elas precisam estar carregadas de verdade e sentimento. E isso é algo que a Qing traz sempre consigo, inclusive no nome (que em chinês significa “emoção”), nos planejamentos, estratégias e reuniões de brainstorm.
Uma ação, quando bem planejada e feita com coração, sem pensar na recompensa da visibilidade, nem no retorno financeiro toca as pessoas de uma maneira diferente. Quando existe verdade, tem conexão e autenticidade entre colaboradores, entre equipes, entre clientes. Porque as pessoas acreditam, se mobilizam, fazem acontecer. Tudo isso de forma espontânea.
Não dá para construir algo em cima de um interesse que não seja o de ajudar pessoas. Qualquer ação social que não tenha como objetivo principal impactar e melhorar, nem que seja um pouquinho, o mundo não é uma ação social, mas pura estratégia de marketing (que por vezes nem estrategicamente é boa).
A emoção tem que fazer parte da essência e do propósito de existir do negócio ou ele estará fadado a nunca conversar de verdade com as pessoas. E a empresa que não conversa com pessoas está conversando com quem?[/vc_column_text][vc_column_text]
Abraço,
Natalia Steinbach[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]